1861 | Nasce em Montevideo em 29 de Junho, sendo seus pais don Juan Figari de Lázaro e dona Paula Solari. |
1885 | Adjunto na Fiscalização da Fazenda. |
1886 | Recebe o diploma de Advocacia. É designado Defensor dos Pobres. Estuda desenho e pintura com G. Sommavilla. Casa-se com Maria Castro Caravia. Viaja à Europa, onde visita França, Inglaterra, Alemanha, Austria, Bélgica, Itália, Holanda e Dinamarca. |
1893 | Inicia sua carreira jornalística fundando "El Deber", e é co-director. |
1895 | Advogado de Defesa de Alférez Enrique Almeida, acusado do crime da Rua Chaná. Ao fim de quatro anos de intensa luta obtém a absolvição do acuado. |
1896 | Deputado pelo Departamento de Rocha. |
1898 | Faz parte do Conselho de Estado. É eleito Secretário da Comissão Nacional do Partido Colorado. Projeta a lei de criação da Escola de Belas Artes. |
1899 | É eleito deputado pelo Departamento de Minas. Ocupa a vice-presidência da Câmara dos Representantes. |
1901 | Presidente do Ateneo. Ocupa este cargo por vários períodos, promove várias competições e exposições. |
1903 | Promotor e Secretário do Congresso de lideres para tratar a Reforma Constitucional. É nomeado Advogado Assessor do Departamento Nacional de Engenheiros. |
1905 | Membro Honorário do Bureau de Conciliation Internationale de Paris. Toma parte da Comissão Redatora do Código Administrativo. Advogado do Banco República, posiçano que ocupa até 1915. |
1909 | Membro do Diretório da Escola nacional de Artes e Ofícios e do Diretório da Assistência Pública Nacional. |
1911 | Presidente da Empresa de Navegação Fluvial do Uruguai e Diretor do Departamento de Transporte do estado. |
1913 | Viaja à França. |
1914 | Designado membro do Comitê France-Amérique. |
1915 | Diretor da Escola Nacional de Artes e Ofícios, encarregado de sua reforma segundo o plano que apresentara ante o Conselho Diretivo, em 1910, sobre Ensino Industrial. |
1917 | Dedica-se a profissão de advogado até 1919. |
1920 | É nomeado Ministro do Uruguai no Perú, mas não aceita a nomeação. |
1921 | Muda-se para Buenos Aires, dedicando-se à pintura, que tem cultivado desde jovem. É designado Advogado Assessor da Legislação do Uruguai na Argentina. |
1924 | Membro fundador da Sociedade Amigos del Arte de Buenos Aires. |
1925 | Viaja à Paris, onde permanece nove anos e organiza e promove exposições na Europa e América. |
1927 | Perde seu filho e colaborador o arquiteto Juan Carlos Figari Castro. |
1928 | Ministro Plenipotenciario do Uruguai em Missão Especial em Londres. Designado Comendador do Império Britânico. |
1930 | Delegado do Uruguai na Exposição Ibero-Americana de Sevilha e obtém Medalha de Ouro. Grande Prêmio de Pintura na Exposição do Centenário do Uruguai. |
1933 | É nomeado Assessor Artístico do Ministério de Instrução Pública do Uruguai, e se esfoça para conseguir o livre intercâmbio artístico entre Argentina e Uruguai. Regressa ao Uruguai. |
1934 | Viaja à Argentina, que relembra seus primeiros triunfos como pintor. É designado Membro Perpétuo da União Cultural Universal de Sevilha. |
1938 | Viaja a Buenos Aires onde expõe seus quadros nas salas da Sociedad Amigos del Arte |
Três dias após seu regresso falece em Montevideo em 24 de Julho. | |
Como jornalista usou o nome de Lope López e como pintor assinou suas obras como P. Figari, P. Weber o P. Merlín. | |
* Fragmento do livro "Figari", escrito por Samuel Oliver da coleção "Artistas de América" | |
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